Angélica Romana, estudante de Enfermagem, se
preparara ser mãe de santo (Foto: Jonathan Lins/G1)Aos 23 anos de idade e cursando Enfermagem, Angélica Ramona desde adolescente sabe o quanto lhe custa assumir em público que não é cristã, mas seguidora do candomblé.
Para ela, não tem problema ser chamada de macumbeira. Pelo contrário, é motivo para boas risadas.
“Fui humilhada, xingada e excluída em muitas situações, mas a fé na minha religião só aumentou. Temos orgulho de ser do candomblé”, ressalta Angélica, que está nos preparativos para se tornar ialorixá (mãe de santo) ainda este mês.
A história dela se multiplica nos terreiros de Alagoas, onde é comum ouvir relatos de coragem de jovens que decidem enfrentar o preconceito e não esconder a devoção aos orixás no lugar onde estudam e trabalham.
Com a proteção de leis específicas, eles dizem que se sentem mais seguros para enfrentar situações cotidianas que variam do olhar desconfiado até agressões verbais e físicas. “Se não quiserem, as pessoas não precisam aceitar minha religião, mas exijo respeito”, diz Wesllen Douglas, 18 anos e aluno do 1º ano do ensino médio da rede pública de ensino.
Tímido, ele conta que não faz questão de alardear a origem da sua fé na escola, mas não se envergonha de ser filho de santo desde os 10 anos. “Não é agradável ouvir comentários maldosos, mas o preconceito é fruto da falta de informação e do radicalismo de religiosos fanáticos, mas os orixás nos ensinam a entender e a perdoar a todos”.
preparara ser mãe de santo (Foto: Jonathan Lins/G1)Aos 23 anos de idade e cursando Enfermagem, Angélica Ramona desde adolescente sabe o quanto lhe custa assumir em público que não é cristã, mas seguidora do candomblé.
Para ela, não tem problema ser chamada de macumbeira. Pelo contrário, é motivo para boas risadas.
“Fui humilhada, xingada e excluída em muitas situações, mas a fé na minha religião só aumentou. Temos orgulho de ser do candomblé”, ressalta Angélica, que está nos preparativos para se tornar ialorixá (mãe de santo) ainda este mês.
A história dela se multiplica nos terreiros de Alagoas, onde é comum ouvir relatos de coragem de jovens que decidem enfrentar o preconceito e não esconder a devoção aos orixás no lugar onde estudam e trabalham.
Com a proteção de leis específicas, eles dizem que se sentem mais seguros para enfrentar situações cotidianas que variam do olhar desconfiado até agressões verbais e físicas. “Se não quiserem, as pessoas não precisam aceitar minha religião, mas exijo respeito”, diz Wesllen Douglas, 18 anos e aluno do 1º ano do ensino médio da rede pública de ensino.
Tímido, ele conta que não faz questão de alardear a origem da sua fé na escola, mas não se envergonha de ser filho de santo desde os 10 anos. “Não é agradável ouvir comentários maldosos, mas o preconceito é fruto da falta de informação e do radicalismo de religiosos fanáticos, mas os orixás nos ensinam a entender e a perdoar a todos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário